O visual do ponto de venda precisa ser agradável aos olhos, oferecendo comodidade e facilidade para que o cliente encontre as mercadorias.
Muitos gestores já entendem a importância de investir na organização da loja. Sabem que é necessário considerar o tipo de público atendido e que esses dados devem direcionar as estratégias comerciais e de marketing. Conhecem também o poder que as plataformas tecnológicas têm para potencializar e dar suporte a essas estratégias.
Apesar de a teoria ser reconhecida, colocar ela em prática parece estar longe de acontecer.
Para perceber as falhas basta circular pelas gôndolas e prateleiras. São preços trocados, produtos em falta, promoções sem destaque e outras questões que atrapalham e deixam o consumidor insatisfeito, a ponto de desistir da compra.
A organização na loja e os resultados nas vendas
A forma como uma loja é arrumada não cria apenas um visual agradável aos olhos dos clientes. A organização facilita a operação, melhora a produtividade e aumenta os lucros. Por estas razões, uma loja mal distribuída pode levar a uma queda significativa no faturamento, refletindo na baixa rentabilidade.
Quando o cliente não tem confiança para comprar, seja por que ficou na dúvida ou não localizou a mercadoria, certamente ele não levará o produto pra casa. E é bem provável que saia da loja insatisfeito e decida comprar na concorrência.
Mas, o que é realmente necessário para evitar esse tipo de situação?
Antes de mais nada, é preciso que o bom atendimento aos clientes esteja nos princípios da sua empresa. Não porque está na moda ou é feito pelos concorrentes, mas sim para demonstrar que você realmente tem interesse em ajudar o seu cliente e se preocupa em manter esse relacionamento.Tendo consciência disso, fica mais fácil identificar o que pode atrapalhar essa relação.
Para isso, tente enxergar a sua loja com os olhos do seu cliente e deixe o seu senso crítico apontar aquilo que não está em conformidade.
Comece questionando estes pontos:
- O caminho que o cliente percorre até encontrar o produto e concluir a compra?
- Quais as dificuldades que ele encontra em cada uma dessas etapas?
- A identificação do produto está clara e de fácil acesso?
- Você observa de forma recorrente todas as etapas que fazem parte do processo de compra?
- Você se coloca no lugar do cliente para entender as necessidades que ele enfrenta ao tentar localizar um produto?
Para facilitar a identificação de possíveis falhas, separamos 4 exemplos que costumam acontecer com maior frequência no varejo. Vamos a elas:
1. Exposição desordenada
A forma como as mercadorias são distribuídas na loja tem um grande impacto na decisão de compra dos clientes.
Quando ele encontra um bom espaço para circular entre as gôndolas, consegue alcançar os produtos sem muito esforço e se sente confortável. Nestes ambientes as estratégias têm grandes chances de atingir os resultados esperados.
Porém, se você expor os produtos sem critérios, com poluição visual e sem clareza sobre as seções, pode confundir o cliente.
2. Comunicação pouco atraente
Lojistas de sucesso associam a sua marca a um estilo de vida, a um propósito, e esse posicionamento está inserido na sua comunicação. Isso se dá quando os processos, as estratégias de venda e a decoração falam a mesma língua dos clientes e os conduzem para aquilo que a loja deseja destacar.
O mesmo deve acontecer na hora de divulgar uma promoção ou de precificar os produtos no seu estabelecimento. Do contrário, esses detalhes podem ser mal interpretados ou passar despercebidos pelos clientes.
3. Falta ou falhas na precificação
Quando o cliente encontra um produto interessante que talvez nem esteja em sua lista de compras, mas atraiu sua atenção de alguma forma, ele pode se decidir por comprar. Mas quando ele procura identificar o preço, se depara com um produto sem preço ou sem identificação.
Cuide para que todos os produtos estejam identificados e posicionados sobre as etiquetas corretas. Um dos fatores que mais fazem as pessoas perderem o interesse pela compra é justamente a ausência de informações. Raramente ela irá pedir para alguém procurar o preço pra ela. Além de perder tempo, precisará encontrar um colaborador disposto a ir atrás da identificação.
Nessas horas, um leitor de código que identifique o produto e o preço, fixado no corredor, pode salvar uma venda.
Que tal começar a colocar em prática na sua loja?
Converse com a sua equipe, faça anotações e tire fotos dos ambientes para tentar encontrar erros que possam dificultar a atração dos clientes.