Quais devem ser as competências de um vendedor?

Você é aquele tipo de vendedor que ainda empurra produtos para bater suas metas? Cuidado: o mercado e os consumidores já não veem mais isso com bons olhos.

Na era do varejo 4.0, do “novo consumidor” e da transformação digital, muito se fala sobre as vantagens, mas pouco sobre os desafios, sobre as competências de um vendedor.

Para que o consumidor seja “mimado”, tendo suas expectativas atendidas, e para que isso seja revertido em mais vendas, o vendedor precisa estar muito atento a todas as mudanças.

A tendência agora é que a experiência de compras seja cada vez mais híbrida, como já falamos aqui anteriormente.

Mas para que isso aconteça, você deve buscar constantemente mais informações e mais conhecimento.

Além disso, terá que ter um perfil cada vez mais consultivo. Basicamente, está cada vez mais difícil superar os próprios consumidores em termos de informação sobre os produtos.

Mas não é uma missão impossível. Vamos falar sobre algumas das competências necessárias para atingir este objetivo?

Competências de um vendedor do século XXI

Lápis e papel na mão! Ou melhor: abra o seu aplicativo de anotações predileto. A nova cara do varejo vai exigir de você algumas competências bem diferentes daquelas que eram exigidas no século passado.

Até porque o controle já não está mais em nossas mãos.

Hoje o poder de compra é do cliente. Com o protagonismo na hora da compra, o consumidor quer mais benefícios.

Busca de soluções digitais

Sabe qual é a fonte mais confiável no processo de compra? O próprio consumidor. Ele faz buscas na internet antes, durante e depois de comprar um produto.

Com um celular em mãos, ele encontra reviews e opiniões sobre o produto e sobre o estabelecimento. Isso muda totalmente o mecanismo de tomada de decisão.

Basicamente, ele continua aberto a influências externas. Mas agora elas vêm da internet, e não mais do vendedor.

Por isso já não há mais espaço para “dinossauros” do ramo de vendas. O perfil do vendedor agora exige engajamento tecnológico.

E isso nos leva diretamente ao próximo item.

Conhecimento multidisciplinar

O consumidor de hoje quer conversar de igual para igual com o vendedor na hora resolver um problema.

Se por um lado a concorrência deixou os preços muito mais competitivos, por outro o custo já não é mais o principal fator de decisão do consumidor.

Mas se o preço já não é mais tão importante, o que o consumidor busca? A experiência do cliente é o que mais conta no novo cenário.

Por isso, você também tem o papel de guia na jornada de compra. E como bom guia, você precisa conhecer muito bem o terreno, as condições e os recursos disponíveis para ajudar o comprador.

Resumindo, entre todas as competências de um vendedor, ele também precisa ser um pouco nerd!

Capacidade de análise

Uma pesquisa do The Northridge Group mostrou que 81% dos consumidores tendem a desistir da compra depois de um atendimento insatisfatório.

Mas o que é um atendimento insatisfatório? Obviamente a resposta é: depende!

Você terá que possuir uma grande capacidade de análise para considerar todos os fatores que influenciam na qualidade do seu atendimento (lembrando que no varejo a figura do atendimento e do vendedor não possuem uma divisão tão nítida).

Observar, testar soluções, questionar os clientes e sugerir mudanças devem fazer parte de sua rotina. Portanto, use toda a sua perspicácia a seu favor!

Resiliência

Você vai precisar ser muito flexível para entender as mudanças do setor e a dinâmica própria do setor varejista.

A velocidade das transformações jamais deve assustá-lo. Se isso acontecer, é porque falta resiliência.

Vamos a um exemplo prático: o consumidor tende cada vez mais a se identificar com marcas e empresas, buscando valores que apoia, como causas sociais, cultura ou missão.

Você não precisa necessariamente apoiar as mesmas causas, nem mesmo concordar com elas, mas precisa absorver essas expectativas e desenvolver empatia.

Note como isso exige muito mais do que simplesmente vender um produto. Você precisa estar pronto para vender ideias.

Adapte-se constantemente ao mundo ao invés de esperar que ele se adapte aos seus valores. Esta é uma das principais competências de um vendedor.

Atualização constante

Mais do que cursos de graduação e pós-graduação, é cada vez mais necessário investir em cursos de curta duração.

O varejo já foi um setor onde poucas mudanças aconteciam. Hoje, pelo contrário, é um dos que mais se transformam.

A cada ano, depois a cada mês e ultimamente a cada semana surgem novidades.

Uma nova técnica de venda, um novo software de gerenciamento, um novo e revolucionário produto…

Claro que você não vai conseguir acompanhar tudo, mas deve saber fazer as escolhas certas e buscar o máximo de conhecimento.

E como vai fazer isso? Bom, isso fecha nosso ciclo, pois a resposta está no primeiro item dessa lista!

Calma! Você não está sozinho!

A área de tecnologia tem se consolidado em diversos setores. No varejo não tinha como ser diferente.

Por esta razão, profissionais da área estão entre os mais requisitados para preencher as novas vagas que surgem e também para dar uma força em todas as etapas de vendas.

Porém, a palavra de alguns especialistas podem acalmar os ânimos: não há motivos para acreditar no fim da profissão de vendedor.

As operações digitais talvez nunca venham a ser exclusivas no varejo. Apesar de cada vez mais valorizadas pelos consumidores, sempre haverá espaço para a experiência presencial.

E mesmo onde a tecnologia for necessária, a cada dia surgem comodidades para tornar tudo mais fácil, rápido e eficiente.

Modelos automatizados podem servir não apenas para uma melhor experiência do consumidor, mas também para melhor a experiência e as competências de um vendedor. 

Quer um exemplo? Conheça agora o ByPrice.

 

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Varejo 4.0: você já faz parte dele?

O termo Varejo 4.0 não é novidade. Já se ouvia falar dele por volta de 2013, mas muita gente ainda o desconhece. Ou, quem sabe, você já conhece os seus fundamentos mesmo sem usar o nome. Vamos conferir?

Toda vez que alguém usa estes números, como 2.0 ou 3.0, você rapidamente associa a tecnologia, certo? Não está totalmente errado. Mas no caso do Varejo 4.0, significa muito mais que isso.

Por isso, não se preocupe. Se a tecnologia ainda não faz parte plenamente de sua operação e da sua gestão, não significa que você esteja defasado. A nova geração do varejo significa um upgrade em muitos outros aspectos, que vamos conhecer melhor neste artigo.

Vamos começar falando o que mais marcou cada uma das gerações.

Os pilares do Varejo 4.0

Não há como delimitar datas para as gerações do varejo, pois elas podem ocorrer simultaneamente ou até mesmo depender do contexto econômico do país. Se você pesquisar mais a fundo, verá muitas versões diferentes para os períodos de início e fim de cada uma.

Mas o que fizemos aqui foi focar na principal característica de cada uma delas, culminando no Varejo 4.0, que abrange todas as características das anteriores. E como já dissemos, ao contrário do que se imagina, o último elemento, a grande novidade, são os serviços, e não a tecnologia (que surgiu no Varejo 3.0).

Então, vamos começar a conferir com mais detalhes cada um dos pilares?

Ambiente

O espaço comercial sempre teve importância. De tempos em temos ele perde relevância, mas estamos em uma fase em que ele se encontra novamente no auge.

É que agora está muito em alta a experiência do consumidor, e nada mais eficiente para despertar todos os sentidos do que a boa e velha loja física.

Quem investe nisso sai na frente com um grande diferencial competitivo. Além disso, tira proveito de compras por impulso que giram em trono de incríveis 85%!

Nada é mais estimulante para o consumo do que o ambiente da loja. Por isso, não tema o avanço da transformação digital, pois de forma alguma ela significa a morte dos pontos de venda.

Dica: invista em merchandising e comunicação visual.

Recursos Humanos

Outro ponto que não tem previsão de ser substituído tão cedo pela tal transformação digital é o que diz respeito às pessoas.

Na jornada de compra do consumidor, pelo menos em algum momento, ele vai precisar sentir o elemento humano.

Não é à toa que mesmo os softwares mais automatizados precisam ao menos simular uma comunicação mais humanizada.

Todos sabem que são as pessoas que movimentam as empresas e materializam marcas. Da mesma forma, são elas que possuem a empatia necessária para se conectar aos consumidores.

Dica: invista em atração e retenção de talentos.

Tecnologia

Agora sim chegamos ao ponto mais interessante, mas não necessariamente o mais importante, do Varejo 4.0.

Os recursos tecnológicos estão em todos os departamentos de todos os setores de todas as áreas e ramos de atuação. E para as mais diversas finalidades.

Além disso, estão cada vez mais baratos e acessíveis, e podem ser adaptados a todo tipo de realidade e necessidade.

A tecnologia veio para funcionar a seu favor, pra lhe ajudar. Por isso, não se assuste com ela! Até porque é um processo irreversível e é uma questão de tempo até que todos estejam plenamente integrados a ela.

Aliás, as novas gerações já não conseguem viver sem ela, nos dando uma dica de como será o futuro que nos aguarda: mídias sociais, smartphones e smartwatches, pagamentos eletrônicos, streamings…

Dica: aprenda com os mais jovens!

Serviços

Serviços e produtos tendem a ter uma divisão cada vez mais tênue, e é esta a grande novidade do Varejo 4.0. Maior faturamento e fidelização de clientela são os fatores que mais têm impulsionado a inserção dos serviços no mundo varejista.

E note como o ciclo se fecha, pois isso também tem a ver com o primeiro tópico que abordamos lá em cima, aprimorando a experiência do consumidor através dos tópicos seguintes.

E também, de novo, a tendência está atrelada a uma nova forma de consumo dos mais jovens, que agora valorizam mais o uso do que a posse.

Nos supermercados esta novidade tem se traduzido em serviços de entrega rápida, serviços de alimentação e cursos de culinária, vinhos, artesanato, etc.

Dica: busque parcerias estratégicas para oferecer serviços.

E então, você já faz parte do Varejo 4.0?

A loja 4.0, seja um supermercado, uma farmácia ou qualquer outro comércio, é um meio de aproximar o produto e o serviço do consumidor final. Como reforçamos neste artigo, o Varejo 4.0 tem a cara da tecnologia, mas não depende exclusivamente dela.

Para você fazer parte deste mundo, basta trabalhar para que seu cliente sinta-se satisfeito com sua compra depois de ter passado pelas melhores experiências possíveis.

Não encontrar o que procura, enfrentar longas filas, não ter informações suficientes sobre o produto são problemas resolvidos facilmente por meio de recursos tecnológicos de ponta, mas com um pouco de esforço você pode encontrar outras formas de resolver os mesmos problemas.

Lembre-se que o que o cliente busca em lojas online, por exemplo, é a facilidade de comparar preços, a possibilidade de comprar a qualquer hora, o conforto de receber em casa e a praticidade na hora de pagar.

Pense conosco: você não consegue oferecer as mesmas coisas? Com a ajuda de tecnologias simples, como o ByPrice, a tarefa não é nada difícil.

Aliás, é um bom exemplo de como a tecnologia pode estar a serviço de uma experiência totalmente offline, com cartazes físicos em sua loja. Porém, sem toda a dificuldade que existia quando este trabalho era executado de forma manual.

Última dica: Crie e imprima cartazes de oferta em minutos, organize suas ofertas e tenha um poderoso sistema gerenciador de promoções em sua loja!

Como será o supermercado do futuro?

Você tem medo de novidade? Se tem, é melhor perder, porque o seu cliente não tem. Dizer que o cliente é exigente ainda é válido nos dias de hoje, mas agora, além de querer sempre o melhor, ele sabe onde conseguir.

O supermercado do futuro será um lugar projetado com base em todas as expectativas e necessidades de experiências do consumidor. Não que já não seja assim, mas a tendência é facilitar cada vez mais a vida dos clientes.

O consumidor do século XXI está atento aos mínimos sinais de inovação. Tudo o que puder tornar sua vida mais prática e a solução de problemas mais rápida está em seu radar.

É por essa razão que as coisas mudam tão rápido. É a necessidade de se adaptar aos anseios de consumidores ávidos, não mais por consumo puro e simples, mas por experiências e comodidades.

Do outro lado do balcão acontece o mesmo: como a necessidade dos clientes do varejo demanda uma atenção cada vez maior, é necessário simplificar os processos.

Em ambos os casos, é necessária uma boa dose de desapego. Mudanças causam receio, mas são necessárias para a evolução.

E a essa altura do campeonato já conseguimos definir para onde a evolução está nos levando. E é dessa forma que já conseguimos vislumbrar como será o supermercado do futuro.

Você já está se preparando?

(R)evolução digital

Os hábitos de consumo já passaram por muitas transformações, e até agora nós estávamos sempre um passo atrás, acompanhando, seguindo cada passo. Agora é diferente.

As compras online e os aplicativos de entrega nos colocaram em outra posição. Precisamos correr à frente para não sermos atropelados por eles!

Pense bem: tem gente que já nem sai mais de casa para comprar. É possível conseguir tudo ao alcance de um clique, de roupas a remédios, de comida a livros.

Mas engana-se quem pensa que o “pulo do gato” destes serviços é a comodidade. Na verdade, o que eles têm de diferencial está ao alcance de todos: um tratamento personalizado.

Serviços rápidos, produtos de qualidade e um atendimento atencioso, sem falhas, são os fatores que os consumidores realmente buscam. E eles não vão abandonar você se você conseguir oferecer tudo isso!

O supermercado do futuro precisará focar na personalização, na praticidade e em serviços complementares. Para sobreviver no setor supermercadista, os varejistas precisarão ter uma mentalidade disruptiva.

Disrupção é sinônimo de inovação contínua nos processos

Quando falamos em futuro, pensamos em aplicativos, robôs , câmeras… Mas, na verdade, deveríamos estar pensando em formas bem mais simples e acessíveis de investir na cultura digital.

Estudos mostram que empresas que utilizam processos digitais têm 5 vezes mais chances de atingirem seus objetivos. Estas pesquisas não consideram tendências e nem grandes investimentos em tecnologia, e sim a melhoria de processos antigos.

Soluções oferecidas pelo supermercado do futuro

Sensores de cobrança automática, fim das filas, espaços gastronômicos, automatização das impressões. Essas são algumas das características do supermercado do futuro.

Elas chegam aos poucos para facilitar os processos, mas inicialmente demandam uma atenção maior, pois é necessário primeiro capacitar.

Consumir e compartilhar conhecimento será o fator fundamental do supermercado do futuro.

Mas claro que conhecimento não é uma grande vantagem se não for aplicado. Por isso pesquisamos e resumimos para você três formas de começar a aplicar o que se aprendeu até agora sobre o supermercado do futuro!

Serviços online e offline

A jornada do consumidor de hoje começa pela internet. E perde quem não estiver, de alguma forma, presente nesse meio.

Uma das formas mais utilizadas pelos clientes de um supermercado ou loja é buscar opiniões, avaliações e informações complementares sobre determinado produto.

Se for um molho, por exemplo, ele vai buscar por receitas, origem dos ingredientes ou informações nutricionais.

Listas de compras online também são uma tendência crescente, que podem forçar os supermercados a, além de manterem produtos disponíveis em gôndolas, aprimorarem suas logísticas de entregas. Isso, aliás, nos leva ao segundo ponto.

Serviço de distribuição

A exemplo de gigantes do varejo, os supermercados também funcionarão como centros de distribuição.

Eles contarão com estruturas que funcionarão quase como linhas de produção, que irão conter a separação dos produtos, expedição e entrega.

E isso tudo será realmente necessário? Sim, se você considerar que o cliente não ficará satisfeito com entregas que demorem mais de 30 minutos.

Além disso, esta modalidade, segundo especialistas, será dominante no mercado, responsável por até 60% do faturamento das empresas.

Opções de alimentação

Nem sempre a revolução digital tem a ver com tecnologia. Às vezes a variedade de serviços é o que conta para atrair clientes.

Nesse cenário, não deixa de ser uma espécie de integração unir o varejo tradicional à gastronomia, coisa que muitos supermercados já vem oferecendo.

A diferença é que no futuro a ideia é oferecer os próprios produtos para consumo imediato! Isso pode ser feito em restaurantes anexos ou na venda de refeições semiprontas com ingredientes frescos.

O Brasil já é reconhecido internacionalmente pela qualidade de vegetais e pela forma como são comercializados, contando com uma eficiente rede de parcerias e distribuição.

Provavelmente sairemos na frente neste quesito, com o consumidor perdendo o receio de consumir alimentos fora de casa quando quer uma opção saudável sem abrir mão da praticidade.

Perca seu medo da mudança

Algumas redes varejistas como o Walmart já utilizam robôs para a realização de tarefas repetitivas e para o transporte de mercadorias pelo armazém. Ou seja: o supermercado do futuro já é realidade no presente!

E ninguém fala em risco de desemprego em função destas mudanças, pois elas afetarão apenas quem não quiser se adaptar. Ao contrário do que se pensa, os empregos não serão extintos, mas repensados, e funcionários serão realocados para executarem novas funções.

Outro receio diz respeito ao aprendizado de novas tecnologias. Entidades como o Sebrae e o Senac estão preparadas para ajudar varejistas de qualquer porte nas mudanças necessárias para a transformação.

E quanto ao aprendizado prático, principalmente no uso de novas tecnologias? Nada mais fácil de resolver. Ferramentas que facilitam processos possuem vídeos explicativos, tutoriais e um suporte para tirar qualquer tipo de dúvida.

É o caso, por exemplo, do ByPrice, o melhor sistema para criação e impressão de cartazes de oferta. Como ele, você cria e imprime cartazes de oferta em minutos, utilizando um sistema 100% online.

Já perdeu seu medo? Então que tal começar a a transformação do seu negócio por aqui?

 

A história do varejo: como chegamos ao ponto em que estamos?

Você sabe como o varejo evoluiu? Da necessidade de bens para a demanda por experiências, o consumidor sempre foi o protagonista, mas de formas diferentes. E é cada vez mais necessário entender o que ele quer.

Nós queremos te contar uma história. Ela tem apenas três capítulos e menos de 200 anos. Ainda está longe de ser uma história milenar, mas a sua importância já supera a de muitos grandes impérios da antiguidade. E você faz parte dela! Estamos falando da história do varejo.

Nós estamos todos neste barco chamado varejo. E é claro que queremos saber para onde estamos indo. Este barco já passou por três grandes ondas. E ele partiu do país que até hoje é modelo no mundo comercial, os Estados Unidos da América.

A evolução da história do varejo nos trouxe ao mercado globalizado. E há um elemento comum a todas as etapas pelas quais já passamos e que detalhamos abaixo: o consumidor.

Ao contrário do que você possa imaginar, não é de hoje que o comportamento do consumidor guia todas as decisões do varejo. Isso já acontecia desde o início.

Mas então, o que mudou? Para onde vamos? E onde você está nessa história? Vamos tentar responder resumidamente abaixo. Se quiser se aprofundar no assunto, leia o livro “As novas Regras do Varejo”, do Robin Lewis e Michael Dart, de onde tiramos a maior parte das informações.

Primeira onda – de 1850 a 1950

Gramofones, o primeiro carro produzido em série do mundo, máquina de escrever, telefone e a própria energia elétrica ainda eram novidades nesse período. Mas já lá pelo final do século XIX, o empreendedor Richard Sears lançou um catálogo de produtos a serem enviados pelos correios.

A estratégia era brilhante: oferecer os produtos do catálogo diretamente na casa dos fazendeiros da época, sem que eles precisassem ir a uma loja. E era possível comprar de tudo: desde berços até caixões, passando por casas inteiras para serem construídas.

E pouco tempo o Catálogo Sears permitiu a seu fundador abrir também lojas físicas, tornando a empresa uma espécie de startup multicanal da época. Foi a primeira grande inovação em vendas, e note que ela não é muito diferente do conceito de e-commerce, que achamos tão moderno e inovador…

Note que, assim como acontece com o carro elétrico, que já existia no início do século XX, as boas ideias do varejo que parecem ser atuais foram, na verdade, o começo de tudo.

Características da Primeira onda:

Segunda onda – de 1950 a 2000

Nesta fase é que começou a crescer o conceito de “loja de departamentos”. Mais uma vez o processo foi encabeçado por varejistas norte-americanos. À medida em que pequenos vilarejos se transformavam em cidades industrializadas, crescia a demanda por produtos e eram abertas centenas de lojas de variedades.

Neste período popularizou-se o hábito de sair para passear e comprar, hoje representado principalmente pela presença dos shopping centers, mas replicado por supermercados e outros estabelecimentos. Desfiles de moda, eventos infantis e outras atrações e formas de entretenimento, aliados a uma maior preocupação com arquitetura e decoração, marcaram a segunda onda.

Assim como a primeira onda, a segunda também foi caracterizada pelo foco na atração do cliente. Ela pode ser resumida pela frase bíblica que também se tornou um mantra dos negócios: “construa e eles virão”.

Características da segunda onda:

Terceira onda – a partir de 2000

Foi nesta parte da história do varejo que o jogo virou. Tudo o que já estava sendo indicado desde os primórdios do varejo se confirmou, e o consumidor passou a ser definitivamente a figura central do varejo.

A globalização foi o fenômeno econômico que possibilitou a explosão das marcas. No final do século XX haviam cerca de 6 marcas de jeans. Hoje já são cerca de mil. E é claro que tudo isso traria um problema ainda maior de demanda.

E com o problema, vieram as soluções. Primeiramente com clubes de desconto, redes de fast foods e franquias, que transformaram mais uma vez o mundo do varejo. Mais recentemente as novas tecnologias permitiram o surgimento do e-commerce, para todos os portes de varejo. Essa tendência hoje já foi absorvida por praticamente todos os varejistas de alguma forma.

Depois, com a expansão dos meios de comunicação e da informação, os clientes passaram a pesquisar e se informar e consumir conteúdo relevante antes de comprar. E é por isso que hoje toda a atenção do varejista precisa estar voltada ao nível, grau e quantidade de informações que dá ao público.

Características da terceira onda:

Fim da história do varejo: quem manda é o consumidor

…E foi assim que os consumidores, de meros receptores de mercadorias, passaram a ter acesso ilimitado a quase tudo o que precisam, e também ao que ainda não sabem que precisam.

Milhares de marcas estão disponíveis agora, ao alcance dos dedos, a alguns metros de casa ou na caixa de correios, cada vez mais variados e cada vez mais baratos (ou até de graça).

O poder de acesso deu aos consumidores a possibilidade de exercer o controle sobre o mercado. Se você não atender aos seus desejos, corre o risco de ser esquecido.

No fundo, sempre foi assim. O que mudou foram as consequências para o vendedor. Não se adaptar ao novo comportamento do consumidor passou de “lucro menor” para “prejuízo”. E de “prejuízo” para “extinção”.

Se você não quer ver seus clientes batendo na porta dos concorrentes, virando as costas para seus produtos, precisa se adaptar. Já sabemos qual será o final da história do varejo: o cliente vence sempre, mas a história do varejo não tem previsão para acabar.

E você, está em qual onda? Será que não está atrasado? Continue conferindo as dicas de nosso blog pra não ficar pra trás. A quarta onda está vindo por aí. Esteja preparado!

 

Como melhorar a experiência de compra de seus clientes utilizando cartazes promocionais

Os cartazes de ofertas no varejo certamente são um importante aliado para alcançar o sucesso nas vendes que se almeja.

Embora maioria das pessoas busquem economizar, a experiência de compra é um forte concorrente dos preços baixos.

Assim que o cliente põe os pés dentro da loja, seus 5 sentidos serão bombardeados de informação, e tudo irá influenciar na sua decisão de compra. Até mesmo as compras por impulso e a taxa de fidelidade são afetadas por esses fatores.

Música agradável, aromas sutis, belas imagens e até uma decoração aconchegante são fatores que podem fazer com que aqueles centavos a mais que ele irá pagar por este conforto não façam diferença. Normalmente, é isso que faz com que um cliente goste de comprar em determinado lugar.

Experiência de compra em si é um tema que aborda assuntos como gerenciamento de categorias, orientação de funcionários, conhecimento do público-alvo, ambientação, fidelização de clientes, entre outros.

Nesse post abordaremos um fator visual: cartazes promocionais. Aprenda como você pode fazer para deixar suas promoções mais agradáveis visualmente, gerando mais satisfação e conforto.

Por que investir na experiência de compra com cartazes promocionais?

Você já passou pela experiência ou conhece alguém que comprou um produto e depois de alguns dias descobriu que o mesmo produto estava muito mais barato, no mesmo supermercado? Isso é mais comum do que você imagina, porém, é uma das coisas que mais irrita o consumidor: O sentimento de mal negócio.

Mesmo que o cliente já tenha feito um bom negócio anteriormente, aquela sensação de perda fica ecoando em seus ouvidos, e o bom negócio que havia feito já não parece mais tão bom assim.

Isso acontece também nos corredores de um supermercado. Ninguém gosta de descobrir que perdeu uma super promoção em seu supermercado habitual. Ainda mais quando sequer achou onde estava essa promoção. A experiência de compra que o cliente teve anteriormente, aos poucos, vai se desligando e tende a migrar pro lado negativo.

O cliente vai se sentir lesado porque você não soube informar corretamente a promoção, e isso se torna uma experiência ruim de compra.

Na próxima vez que ele for fazer compras no seu estabelecimento (se for), não será uma experiência despreocupada e relaxante. Ele ficará preocupado, temendo estar perdendo mais promoções. Portanto, você precisa entender como é importante melhorar e investir em cartazes promocionais, procurando exibir todos os produtos de sua campanha periódica em cartazes nos corredores da loja. Isso fará com que o cliente tenha a sensação de que aquele lugar tem promoções praticamente todos os dias, em todos os corredores.

Adicione imagens do produtos no cartazes promocionais

No mundo moderno, além dos cartazes promocionais terem que competir pela atenção dos clientes com a própria ambientação da loja (pessoas, distrações, informação, etc), ainda precisam lutar contra os celulares, tablets e smartphones. As pessoas caminham entretidas com suas redes sociais, e-mails, etc. Já sabem o que querem comprar no supermercado e, geralmente, só levantam a cabeça na hora de encontrar o produto que procuram.

É aí que entram os cartazes promocionais: quanto mais, mais atenção irão chamar e os produtos em promoção despertam o interesse do consumidor, fazendo com que eles deixem os aparelhos celulares de lado para interagirem com os produtos em oferta. Nessa hora, sem perceber, o cliente estará colocando seu subconsciente em ação e começa um trabalho de conquista por parte das ofertas exibidas. A compra por impulso é acionada e o cliente acaba levando alguns produtos a mais do que pretendia comprar.

Faça o cliente se sentir em casa

O cérebro humano precisa só de 13 milissegundos para processar uma imagem. Em um piscar de olhos uma imagem transmite emoções, aguça sentidos e traz lembranças.

Estratégias modernas alinham imagens e textos para capturar e reter a atenção de clientes para gerar motivação a partir de sentimentos. Isso acontece porque a assimilação e retenção da informação acontece de forma subliminar. Ou seja, ao ver um belo e suculento filé, não precisamos buscar na memória que em um certo dia, em um certo lugar, com certa pessoa, tivemos uma excelente refeição. Nosso cérebro faz isso de forma automática.

Dentro de um processo de experiência de compra, já está comprovado que uma imagem ajuda a vender produtos. Por isso que em seus cartazes promocionais, você poderá utilizar imagens do produto sendo utilizado ou somente mostrando a embalagem. Isso servirá de ajuda para o cliente localizar o produto na prateleira e, dependendo do tamanho e apelo do cartaz, ver facilmente de uma certa distância.

Cuidado com a poluição visual

É muito importante não se empolgar na hora de escolher as imagens. Prefira sempre imagens limpas e com boa qualidade. Livre-se da dificuldade no entendimento como, por exemplo, dois produtos em uma mesma imagem. O produto em promoção sempre deve estar evidenciado e em harmonia com o resto do cartaz. Sugerimos você baixar nosso eBook com as melhores práticas para criação de cartazes promocionais.

Agregue valor aos seus clientes

Nem todos os layouts são indicados para os mesmos produtos. Além disso, ver basicamente sempre a mesma coisa nos corredores pode cansar os consumidores. Variar os layouts e formas de apresentação dos cartazes irá despertar o interesse do consumidor em saber do que se trata aquela promoção.

Criar cartazes específicos e fugir do básico são atitudes que geram experiências únicas de compras para os consumidores. Já pensou como seria bacana para o seu cliente se ele, ao conferir um valor promocional de um produto, também aprendesse quais os benefícios para a saúde que aquele produto oferece?

Use a psicologia das cores no cartazes

As cores são um fator importantíssimo quando se trata de transmitir sentimentos. Grandes empresas planejam logotipos, campanhas, produtos e promoções cuidadosamente para transmitir o sentimento certo, de acordo com o objetivo esperado.

As cores que você não pode deixar de fora no cartazes são: Vermelho, amarelo e laranja. Não é necessário utilizar elas em todos os seus cartazes. Evite ser repetitivo quanto a isso, mas procure usá-las de acordo com cada situação.

Sensações transmitidas pelo vermelho:

Outra dica é utilizar o vermelho em lanchonetes e restaurantes, pois estimular o apetite.

Sensações transmitidas pelo amarelo:

 

Sensações transmitidas pelo laranja:

Posicione os cartazes de forma correta

O posicionamentos dos cartazes tem que ser feito de forma estratégica. Afinal, de nada adianta produzir o melhor cartaz do mundo se ele não chegar aos olhares dos clientes.

  1. Não amontoe os cartazes. Muita informação pode cansar e desinteressar os clientes;
  2. Mantenha os cartazes menores mais próximos dos produtos referenciados, assim os clientes não se perdem na hora de pegar o produto;
  3. Não coloque cartazes em locais difíceis de enxergar como, por exemplo, muitos metros acima do chão, onde não é um lugar que as pessoas costumam olhar.

Produza cartazes com alta qualidade

Sabe quando você vai receber visitas importantes e deixa a casa toda impecável para agradar? É assim que você precisa tratar o consumidor.

Cartazes rasgados ou sujos, fontes feias, escritas apagadas e contendo erros de português são sinais de má qualidade. Os consumidores encaram esse tipo de desleixo como um descaso. A impressão que você passará é de que você não se importa com seu cliente.

Criação de cartazes

Mantenha sempre sua identidade visual

Apresentei diversas dicas para você implementar e atualizar seus cartazes, melhorando a experiência de compra dos seu clientes, porém, cuidado. Não caia na tentação de aplicar tudo de uma só vez, criando um cartaz poluído e de difícil entendimento. Deve-se sempre ter bom senso e criar os cartazes com harmonia e objetividade. Lembre-se também de manter traços da sua marca nos cartazes. Isso é fundamental para manter a identidade e gerar uma boa relação com seu cliente.

Gostou das dicas para melhorar a experiência de compra dos seus clientes? Espero que sim. Também espero que você consiga aplicar pelo menos alguns dos conceitos apresentados e melhorar suas vendas!