Na era do varejo 4.0, do “novo consumidor” e da transformação digital, muito se fala sobre as vantagens, mas pouco sobre os desafios, sobre as competências de um vendedor.
Para que o consumidor seja “mimado”, tendo suas expectativas atendidas, e para que isso seja revertido em mais vendas, o vendedor precisa estar muito atento a todas as mudanças.
A tendência agora é que a experiência de compras seja cada vez mais híbrida, como já falamos aqui anteriormente.
Mas para que isso aconteça, você deve buscar constantemente mais informações e mais conhecimento.
Além disso, terá que ter um perfil cada vez mais consultivo. Basicamente, está cada vez mais difícil superar os próprios consumidores em termos de informação sobre os produtos.
Mas não é uma missão impossível. Vamos falar sobre algumas das competências necessárias para atingir este objetivo?
Lápis e papel na mão! Ou melhor: abra o seu aplicativo de anotações predileto. A nova cara do varejo vai exigir de você algumas competências bem diferentes daquelas que eram exigidas no século passado.
Até porque o controle já não está mais em nossas mãos.
Hoje o poder de compra é do cliente. Com o protagonismo na hora da compra, o consumidor quer mais benefícios.
Sabe qual é a fonte mais confiável no processo de compra? O próprio consumidor. Ele faz buscas na internet antes, durante e depois de comprar um produto.
Com um celular em mãos, ele encontra reviews e opiniões sobre o produto e sobre o estabelecimento. Isso muda totalmente o mecanismo de tomada de decisão.
Basicamente, ele continua aberto a influências externas. Mas agora elas vêm da internet, e não mais do vendedor.
Por isso já não há mais espaço para “dinossauros” do ramo de vendas. O perfil do vendedor agora exige engajamento tecnológico.
E isso nos leva diretamente ao próximo item.
O consumidor de hoje quer conversar de igual para igual com o vendedor na hora resolver um problema.
Se por um lado a concorrência deixou os preços muito mais competitivos, por outro o custo já não é mais o principal fator de decisão do consumidor.
Mas se o preço já não é mais tão importante, o que o consumidor busca? A experiência do cliente é o que mais conta no novo cenário.
Por isso, você também tem o papel de guia na jornada de compra. E como bom guia, você precisa conhecer muito bem o terreno, as condições e os recursos disponíveis para ajudar o comprador.
Resumindo, entre todas as competências de um vendedor, ele também precisa ser um pouco nerd!
Uma pesquisa do The Northridge Group mostrou que 81% dos consumidores tendem a desistir da compra depois de um atendimento insatisfatório.
Mas o que é um atendimento insatisfatório? Obviamente a resposta é: depende!
Você terá que possuir uma grande capacidade de análise para considerar todos os fatores que influenciam na qualidade do seu atendimento (lembrando que no varejo a figura do atendimento e do vendedor não possuem uma divisão tão nítida).
Observar, testar soluções, questionar os clientes e sugerir mudanças devem fazer parte de sua rotina. Portanto, use toda a sua perspicácia a seu favor!
Você vai precisar ser muito flexível para entender as mudanças do setor e a dinâmica própria do setor varejista.
A velocidade das transformações jamais deve assustá-lo. Se isso acontecer, é porque falta resiliência.
Vamos a um exemplo prático: o consumidor tende cada vez mais a se identificar com marcas e empresas, buscando valores que apoia, como causas sociais, cultura ou missão.
Você não precisa necessariamente apoiar as mesmas causas, nem mesmo concordar com elas, mas precisa absorver essas expectativas e desenvolver empatia.
Note como isso exige muito mais do que simplesmente vender um produto. Você precisa estar pronto para vender ideias.
Adapte-se constantemente ao mundo ao invés de esperar que ele se adapte aos seus valores. Esta é uma das principais competências de um vendedor.
Mais do que cursos de graduação e pós-graduação, é cada vez mais necessário investir em cursos de curta duração.
O varejo já foi um setor onde poucas mudanças aconteciam. Hoje, pelo contrário, é um dos que mais se transformam.
A cada ano, depois a cada mês e ultimamente a cada semana surgem novidades.
Uma nova técnica de venda, um novo software de gerenciamento, um novo e revolucionário produto…
Claro que você não vai conseguir acompanhar tudo, mas deve saber fazer as escolhas certas e buscar o máximo de conhecimento.
E como vai fazer isso? Bom, isso fecha nosso ciclo, pois a resposta está no primeiro item dessa lista!
A área de tecnologia tem se consolidado em diversos setores. No varejo não tinha como ser diferente.
Por esta razão, profissionais da área estão entre os mais requisitados para preencher as novas vagas que surgem e também para dar uma força em todas as etapas de vendas.
Porém, a palavra de alguns especialistas podem acalmar os ânimos: não há motivos para acreditar no fim da profissão de vendedor.
As operações digitais talvez nunca venham a ser exclusivas no varejo. Apesar de cada vez mais valorizadas pelos consumidores, sempre haverá espaço para a experiência presencial.
E mesmo onde a tecnologia for necessária, a cada dia surgem comodidades para tornar tudo mais fácil, rápido e eficiente.
Modelos automatizados podem servir não apenas para uma melhor experiência do consumidor, mas também para melhor a experiência e as competências de um vendedor.
Quer um exemplo? Conheça agora o ByPrice.
O supermercado do futuro será um lugar projetado com base em todas as expectativas e necessidades de experiências do consumidor. Não que já não seja assim, mas a tendência é facilitar cada vez mais a vida dos clientes.
O consumidor do século XXI está atento aos mínimos sinais de inovação. Tudo o que puder tornar sua vida mais prática e a solução de problemas mais rápida está em seu radar.
É por essa razão que as coisas mudam tão rápido. É a necessidade de se adaptar aos anseios de consumidores ávidos, não mais por consumo puro e simples, mas por experiências e comodidades.
Do outro lado do balcão acontece o mesmo: como a necessidade dos clientes do varejo demanda uma atenção cada vez maior, é necessário simplificar os processos.
Em ambos os casos, é necessária uma boa dose de desapego. Mudanças causam receio, mas são necessárias para a evolução.
E a essa altura do campeonato já conseguimos definir para onde a evolução está nos levando. E é dessa forma que já conseguimos vislumbrar como será o supermercado do futuro.
Você já está se preparando?
Os hábitos de consumo já passaram por muitas transformações, e até agora nós estávamos sempre um passo atrás, acompanhando, seguindo cada passo. Agora é diferente.
As compras online e os aplicativos de entrega nos colocaram em outra posição. Precisamos correr à frente para não sermos atropelados por eles!
Pense bem: tem gente que já nem sai mais de casa para comprar. É possível conseguir tudo ao alcance de um clique, de roupas a remédios, de comida a livros.
Mas engana-se quem pensa que o “pulo do gato” destes serviços é a comodidade. Na verdade, o que eles têm de diferencial está ao alcance de todos: um tratamento personalizado.
Serviços rápidos, produtos de qualidade e um atendimento atencioso, sem falhas, são os fatores que os consumidores realmente buscam. E eles não vão abandonar você se você conseguir oferecer tudo isso!
O supermercado do futuro precisará focar na personalização, na praticidade e em serviços complementares. Para sobreviver no setor supermercadista, os varejistas precisarão ter uma mentalidade disruptiva.
Disrupção é sinônimo de inovação contínua nos processos
Quando falamos em futuro, pensamos em aplicativos, robôs , câmeras… Mas, na verdade, deveríamos estar pensando em formas bem mais simples e acessíveis de investir na cultura digital.
Estudos mostram que empresas que utilizam processos digitais têm 5 vezes mais chances de atingirem seus objetivos. Estas pesquisas não consideram tendências e nem grandes investimentos em tecnologia, e sim a melhoria de processos antigos.
Sensores de cobrança automática, fim das filas, espaços gastronômicos, automatização das impressões. Essas são algumas das características do supermercado do futuro.
Elas chegam aos poucos para facilitar os processos, mas inicialmente demandam uma atenção maior, pois é necessário primeiro capacitar.
Consumir e compartilhar conhecimento será o fator fundamental do supermercado do futuro.
Mas claro que conhecimento não é uma grande vantagem se não for aplicado. Por isso pesquisamos e resumimos para você três formas de começar a aplicar o que se aprendeu até agora sobre o supermercado do futuro!
A jornada do consumidor de hoje começa pela internet. E perde quem não estiver, de alguma forma, presente nesse meio.
Uma das formas mais utilizadas pelos clientes de um supermercado ou loja é buscar opiniões, avaliações e informações complementares sobre determinado produto.
Se for um molho, por exemplo, ele vai buscar por receitas, origem dos ingredientes ou informações nutricionais.
Listas de compras online também são uma tendência crescente, que podem forçar os supermercados a, além de manterem produtos disponíveis em gôndolas, aprimorarem suas logísticas de entregas. Isso, aliás, nos leva ao segundo ponto.
A exemplo de gigantes do varejo, os supermercados também funcionarão como centros de distribuição.
Eles contarão com estruturas que funcionarão quase como linhas de produção, que irão conter a separação dos produtos, expedição e entrega.
E isso tudo será realmente necessário? Sim, se você considerar que o cliente não ficará satisfeito com entregas que demorem mais de 30 minutos.
Além disso, esta modalidade, segundo especialistas, será dominante no mercado, responsável por até 60% do faturamento das empresas.
Nem sempre a revolução digital tem a ver com tecnologia. Às vezes a variedade de serviços é o que conta para atrair clientes.
Nesse cenário, não deixa de ser uma espécie de integração unir o varejo tradicional à gastronomia, coisa que muitos supermercados já vem oferecendo.
A diferença é que no futuro a ideia é oferecer os próprios produtos para consumo imediato! Isso pode ser feito em restaurantes anexos ou na venda de refeições semiprontas com ingredientes frescos.
O Brasil já é reconhecido internacionalmente pela qualidade de vegetais e pela forma como são comercializados, contando com uma eficiente rede de parcerias e distribuição.
Provavelmente sairemos na frente neste quesito, com o consumidor perdendo o receio de consumir alimentos fora de casa quando quer uma opção saudável sem abrir mão da praticidade.
Algumas redes varejistas como o Walmart já utilizam robôs para a realização de tarefas repetitivas e para o transporte de mercadorias pelo armazém. Ou seja: o supermercado do futuro já é realidade no presente!
E ninguém fala em risco de desemprego em função destas mudanças, pois elas afetarão apenas quem não quiser se adaptar. Ao contrário do que se pensa, os empregos não serão extintos, mas repensados, e funcionários serão realocados para executarem novas funções.
Outro receio diz respeito ao aprendizado de novas tecnologias. Entidades como o Sebrae e o Senac estão preparadas para ajudar varejistas de qualquer porte nas mudanças necessárias para a transformação.
E quanto ao aprendizado prático, principalmente no uso de novas tecnologias? Nada mais fácil de resolver. Ferramentas que facilitam processos possuem vídeos explicativos, tutoriais e um suporte para tirar qualquer tipo de dúvida.
É o caso, por exemplo, do ByPrice, o melhor sistema para criação e impressão de cartazes de oferta. Como ele, você cria e imprime cartazes de oferta em minutos, utilizando um sistema 100% online.
Já perdeu seu medo? Então que tal começar a a transformação do seu negócio por aqui?
Você sabe o que pessoas bem sucedidas têm em comum? Além resultado financeiro e realização profissional, que são consequências de seu trabalho, elas compartilham uma mesma causa para o seu sucesso. Por esforço, hábito ou simplesmente de forma natural, elas costumam ir além do esperado.
Isso significa que, em suas atribuições e metas, elas fazem pelo menos um pouco a mais do que determinaram para si mesmas ou do que lhes é solicitado pelos outros.
O resultado do esforço extra é uma espécie de evolução pessoal, de uma inexplicável sensação de realização, que só quem sente é capaz de compreender. A autoconfiança e a influência dessas pessoas é visível.
E isso explica o apreço que esses indivíduos têm por novos projetos, dietas, viagens a lugares diferentes ou mesmo aquelas horinhas a mais no trabalho. Independentemente se você é gestor, supervisor, coordenador ou analista, isso mostra que você tem perfil de liderança.
Se identificou com estas características? Ou quer desenvolver essa habilidade para ter aquela moral com seu time e sua clientela? Então acompanhe nosso raciocínio!
Quando os clientes são exigentes, você toma isso como um desafio? E quando você tem algum projeto, cria metas para você mesmo? Sim? Ótimo começo!
Quem agenda suas atividades e realiza grande parte do que planejou já está em um grupo bastante seleto. Mas verdadeiros vencedores não são aqueles que simplesmente cumprem sua obrigação.
Em uma sociedade competitiva, ser dedicado não garante sucesso. É necessário ir sempre além, mesmo que apenas um pouco. E isso “tanto no pessoal quanto no profissional”, como diria um famoso apresentador de TV. Afinal, o varejo está em constante evolução.
Assim como aquele seu treino para correr 5 quilômetros, perceber que é possível se superar e abrir caminho para prosperar é só uma questão de tempo. Atrair novos negócios e encontrar novas oportunidades de ganhos é algo garantido para quem gosta de ir além do esperado.
Outra coisa interessante é que, na mesma comparação, ir além do esperado pode ser penoso no início. Mas assim como hormônios fazem você ficar viciado em corridas, superar expectativas e metas autodefinidas logo se tornará natural e prazeroso.
Faça isso por alguns anos e você perceberá que passará a ser conhecido por essa característica. Pequenas atitudes, sempre positivas, farão muita, mas muita diferença mesmo no médio e no longo prazo.
As pessoas gostam de ser tratadas com carinho, de serem lembradas, de receberem mimos, de serem ajudadas. Se você estiver sempre atento aos detalhes, saberá exatamente como encantar as pessoas.
Vamos saber agora quais são as atitudes que você deve ter para ir além do esperado, e subir cada vez mais degraus na sua escalada?
Ir além do esperado começa com a superação de limitações. Se você vem de uma família pobre, não ache que não terá um futuro promissor por conta disso. Seus pais podem não ter tido acesso a uma boa educação, mas você, provavelmente, teve.
Somente este fator já pode ser o que determinará que o seu destino pode ser diferente. As metas que você define para você mesmo fazem toda a diferença. A dificuldade para conseguir atingi-las deve ser sua aliada, um fator que irá lhe fortalecer em sua jornada, e não impedi-lo de segui-la.
Ultrapassar limites impostos pela vida é algo que você já fez antes, e é o primeiro passo que elege aqueles que são aptos para seguir em frente. Então porque justo agora, com todas as condições necessárias, você não seria capaz de continuar em frente?
Quando superar expectativas se torna um hábito, você deixa de se deslumbrar com suas conquistas. A naturalidade com que você ajuda as pessoas, dá boas ideias e consegue ir além do esperado em tudo o que faz, não desperta mais a sua vaidade.
A admiração das pessoas por você pode ficar seriamente abalada se o orgulho prevalecer sobre a autenticidade daquilo que você faz. Por isso, evite agir em nome dos louros da vitória.
Ao fazer algo novo, ou atingir o sucesso em um projeto, compartilhe sua satisfação com sua equipe. Quando tiver dificuldades, peça ajuda. Dê aos outros a mesma oportunidade de irem além do esperado! De certa forma você só atinge a excelência no que executa quando entende que o segredo é a simplicidade.
O pessimismo é a maior muleta do mundo do varejo. Deixar de fazer algo por “saber que vai dar errado”, no fundo é iludir-se, requisitando para si o mérito de ter previsto um desastre que, de certa forma, você mesmo causou.
Por mais que seja necessário agir com cautela em tudo o que se faz, é preciso acreditar primeiramente em si mesmo, para depois poder contar com o crédito dos outros.
Por isso, lute por aquilo que muitas vezes lhe é negado. Seja uma posição melhor no organograma, seja uma ideia de promoção. Em suma, vença a desconfiança que você tem de si mesmo.
Ser otimista não significa agir sem pensar. A responsabilidade nunca deve ser negligenciada no mundo das vendas. Afinal, lidamos com dinheiro, e não podemos colocar tudo a perder.
Por isso, vá com calma. Lembra do que dissemos antes? Colher os frutos de um trabalho dedicado a ir além do esperado leva tempo, é um esforço de longo prazo.
Portanto, use seu tempo! Você precisa superar expectativas, mas não para mostrar aos outros que você consegue, e sim para satisfazê-los. E também, mais importante, para mostrar a você mesmo que você consegue.
Contribuir com um legado que seja importante para a empresa, os colegas e os clientes não significa superar as expectativas a toda hora, nem quando eles quiserem. E sim quando você achar necessário, adequado e justo.
São muitos os exemplos do que você pode fazer para ir além do esperado em sua vida e em seu trabalho. Mas vamos ficar com um exemplo bíblico.
“Se alguém o fizer caminhar com ele uma milha, caminhe com ele duas.” A frase é de ninguém mais, ninguém menos, que Jesus Cristo, segundo o Novo Testamento.
O que se entende dela, é que não se pode perder a oportunidade de ajudar alguém. Isso causa boa impressão, compaixão e empatia. Além, claro, de admiração.
No contexto original, havia uma lei que ordenava os judeus a carregarem as armas de soldados romanos por uma milha se assim lhes fosse solicitado. Foi a isso que Jesus se referiu quando aconselhou seguir com ele uma milha extra.
A ideia não é somente fazer sua obrigação para não se dar mal, mas realmente se dispor a ajudar. É um ensinamento muito semelhante ao do famoso “dar a outra face”, só que mais adequado ao contexto dos nossos dias de hoje.
“Go the Extra Mile” acabou se tornando também um mantra do mundo corporativo, que significa justamente ir além do esperado, superando expectativas.
Vencedores como você sempre se destacam na multidão. O motivo disso, pode ter certeza, é o esforço adicional dedicado às atividades cotidianas, especialmente no trabalho.
No varejo cada vez mais competitivo, salta aos olhos a vantagem que levam os que vão além do esperado, dos que não desistem facilmente de suas metas e ainda entregam mais do que o que se espera.
Então nós perguntamos: o que você tem feito para ir além do esperado por seus clientes? Em que áreas da sua vida que você poderia melhorar se dedicando mais?
E como você pode superar expectativas nas vendas, agregando um novo valor aos seus negócios? Pense bem nisso, compartilhe este texto (que, como você percebeu, também serve para motivar seu time) e conte também com o nosso intuito de superar as suas expectativas!
Nós queremos te contar uma história. Ela tem apenas três capítulos e menos de 200 anos. Ainda está longe de ser uma história milenar, mas a sua importância já supera a de muitos grandes impérios da antiguidade. E você faz parte dela! Estamos falando da história do varejo.
Nós estamos todos neste barco chamado varejo. E é claro que queremos saber para onde estamos indo. Este barco já passou por três grandes ondas. E ele partiu do país que até hoje é modelo no mundo comercial, os Estados Unidos da América.
A evolução da história do varejo nos trouxe ao mercado globalizado. E há um elemento comum a todas as etapas pelas quais já passamos e que detalhamos abaixo: o consumidor.
Ao contrário do que você possa imaginar, não é de hoje que o comportamento do consumidor guia todas as decisões do varejo. Isso já acontecia desde o início.
Mas então, o que mudou? Para onde vamos? E onde você está nessa história? Vamos tentar responder resumidamente abaixo. Se quiser se aprofundar no assunto, leia o livro “As novas Regras do Varejo”, do Robin Lewis e Michael Dart, de onde tiramos a maior parte das informações.
Gramofones, o primeiro carro produzido em série do mundo, máquina de escrever, telefone e a própria energia elétrica ainda eram novidades nesse período. Mas já lá pelo final do século XIX, o empreendedor Richard Sears lançou um catálogo de produtos a serem enviados pelos correios.
A estratégia era brilhante: oferecer os produtos do catálogo diretamente na casa dos fazendeiros da época, sem que eles precisassem ir a uma loja. E era possível comprar de tudo: desde berços até caixões, passando por casas inteiras para serem construídas.
E pouco tempo o Catálogo Sears permitiu a seu fundador abrir também lojas físicas, tornando a empresa uma espécie de startup multicanal da época. Foi a primeira grande inovação em vendas, e note que ela não é muito diferente do conceito de e-commerce, que achamos tão moderno e inovador…
Note que, assim como acontece com o carro elétrico, que já existia no início do século XX, as boas ideias do varejo que parecem ser atuais foram, na verdade, o começo de tudo.
Nesta fase é que começou a crescer o conceito de “loja de departamentos”. Mais uma vez o processo foi encabeçado por varejistas norte-americanos. À medida em que pequenos vilarejos se transformavam em cidades industrializadas, crescia a demanda por produtos e eram abertas centenas de lojas de variedades.
Neste período popularizou-se o hábito de sair para passear e comprar, hoje representado principalmente pela presença dos shopping centers, mas replicado por supermercados e outros estabelecimentos. Desfiles de moda, eventos infantis e outras atrações e formas de entretenimento, aliados a uma maior preocupação com arquitetura e decoração, marcaram a segunda onda.
Assim como a primeira onda, a segunda também foi caracterizada pelo foco na atração do cliente. Ela pode ser resumida pela frase bíblica que também se tornou um mantra dos negócios: “construa e eles virão”.
Foi nesta parte da história do varejo que o jogo virou. Tudo o que já estava sendo indicado desde os primórdios do varejo se confirmou, e o consumidor passou a ser definitivamente a figura central do varejo.
A globalização foi o fenômeno econômico que possibilitou a explosão das marcas. No final do século XX haviam cerca de 6 marcas de jeans. Hoje já são cerca de mil. E é claro que tudo isso traria um problema ainda maior de demanda.
E com o problema, vieram as soluções. Primeiramente com clubes de desconto, redes de fast foods e franquias, que transformaram mais uma vez o mundo do varejo. Mais recentemente as novas tecnologias permitiram o surgimento do e-commerce, para todos os portes de varejo. Essa tendência hoje já foi absorvida por praticamente todos os varejistas de alguma forma.
Depois, com a expansão dos meios de comunicação e da informação, os clientes passaram a pesquisar e se informar e consumir conteúdo relevante antes de comprar. E é por isso que hoje toda a atenção do varejista precisa estar voltada ao nível, grau e quantidade de informações que dá ao público.
…E foi assim que os consumidores, de meros receptores de mercadorias, passaram a ter acesso ilimitado a quase tudo o que precisam, e também ao que ainda não sabem que precisam.
Milhares de marcas estão disponíveis agora, ao alcance dos dedos, a alguns metros de casa ou na caixa de correios, cada vez mais variados e cada vez mais baratos (ou até de graça).
O poder de acesso deu aos consumidores a possibilidade de exercer o controle sobre o mercado. Se você não atender aos seus desejos, corre o risco de ser esquecido.
No fundo, sempre foi assim. O que mudou foram as consequências para o vendedor. Não se adaptar ao novo comportamento do consumidor passou de “lucro menor” para “prejuízo”. E de “prejuízo” para “extinção”.
Se você não quer ver seus clientes batendo na porta dos concorrentes, virando as costas para seus produtos, precisa se adaptar. Já sabemos qual será o final da história do varejo: o cliente vence sempre, mas a história do varejo não tem previsão para acabar.
E você, está em qual onda? Será que não está atrasado? Continue conferindo as dicas de nosso blog pra não ficar pra trás. A quarta onda está vindo por aí. Esteja preparado!
Ao compreender aquilo que representa valor para o cliente fica mais fácil promover ações que tornem a sua oferta mais atraente. Mas como saber o que os clientes querem de você?
No artigo de hoje vamos te mostrar por que estudar os dados dos clientes pode ajudar nessa missão.
Com a concorrência cada vez mais acirrada, entender os consumidores se tornou uma necessidade.
Nesse ponto, o desafio está em como saber o que eles querem da sua loja. Ou seja, descobrir o que significa valor para esses consumidores e garantir que estes desejos sejam atendidos.
Decifrar todos esses códigos não é tão complicado. Apure o seu lado observador e busque entender as pistas que os próprios clientes entregam – de graça – pra você.
Provavelmente você já entendeu que é muito importante coletar o máximo de informações possíveis acerca dos seus clientes.
A grande questão agora está em onde encontrar todos esses dados, para tornar o seu processo de venda mais eficaz e personalizado. A resposta é simples e os caminhos a gente te mostra a seguir.
Para saber a opinião dos clientes você precisa perguntar. E um canal inteligente que você tem para fazer isso são as pesquisas de satisfação.
Hoje em dia há muitos aplicativos que podem te ajudar na criação desses questionários, um exemplo é o Google Forms.
A partir dessa pesquisa você consegue medir o grau de satisfação dos clientes em relação à sua loja e pode descobrir o que os deixa mais satisfeitos.
Fazendo este levantamento, você vai descobrir se o que sua loja entrega está à altura do que seu cliente procura.
É possível responder a pergunta “como saber o que os clientes querem” monitorando os comentários e as interações das pessoas nas redes sociais.
Afinal, neste espaço elas costumam sentir-se mais à vontade para expressar opiniões, fazer reclamações ou elogios. Um feedback sincero vale muito, portanto, não desperdice!
É importante lembrar também que estes dados podem ajudar a entender os hábitos de compra das pessoas. Como muitas delas, antes de adquirir um produto, pesquisam na internet, estudar o que se passa nessa rede (sejam os termos mais procurados, as perguntas que as pessoas fazem e as interações que elas mantém com as marcas) pode contribuir, inclusive, com as suas estratégias de venda.
A área destinada ao atendimento ao cliente (SAC) é outro ambiente que costuma estar repleto de boas informações.
Afinal, ele concentra os retornos que os clientes dão a respeito de produtos, atendimento, e diversas outras questões.
Dar atenção para esses comentários – sejam eles positivos ou negativos – é muito importante. Sobretudo, quando a intenção é responder a pergunta “como saber o que os clientes querem”. A partir dessa resposta é possível entender o que deve ser valorizado e o que deve ser ajustado na sua loja. Tudo para que você possa melhorar e crescer cada vez mais.
Além de ouvir os seus clientes, estude os seus hábitos observando a relação que eles mantém com outros estabelecimentos.
Para isso, faça um passeio pelas ruas do bairro onde sua loja está instalada e observe o movimento. Analise quais pontos comerciais elas frequentam, o que consomem, como se comportam e os horários de maior movimento.
Fazer esse exercício vai te ajudar a entender o que os clientes querem e o que mais gostam. A partir disso, você poderá tornar sua oferta mais atraente.
Hábitos são ações que as pessoas executam por repetição. O fato de fazerem uma mesma coisa várias vezes acaba se tornando um hábito. Estudos mostram que quando entendemos os hábitos das pessoas, podemos interferir nestes momentos, a nosso favor.
Geralmente as pessoas desenvolvem hábitos de rotina em algumas horas do dia. Exemplo: início da manhã, ao irem pro trabalho, ao meio dia quando saem para o almoço, e no final da tarde quando retornam para suas casas.
Você pode interferir nestes hábitos criando ações promocionais voltadas para esta rotina.
No início da manhã, por exemplo, crie ofertas voltadas para doces, salgados e pequenos lanches. São produtos que as pessoas podem vir a consumir nos intervalos do trabalho. Aqui você poderá estar criando um novo hábito dentro de uma rotina: comprar o lanche antes de ir pro trabalho.
Utilize esta técnica em todos os momentos oportunos do dia. Você verá as pessoas interagindo mais com sua loja nos momentos de rotina delas.
Lembre-se sempre de testar suas experiências. Saber avaliar comportamentos e utilizar as rotinas dos consumidores a seu favor é uma excelente forma de aproximá-los da sua loja. Faça o teste e veja os resultados.