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data 31 de agosto de 2018

Saber o que está gerando a falta de produtos nas gôndolas é um importante passo para minimizar os prejuízos com eventuais rupturas.

A minimização da ruptura no varejo é um tema de grande repercussão dentro do setor. E isso, de certa forma, faz todo sentido. Afinal, o novo perfil de consumidores é implacável em relação a falta de produtos.

Ou seja: quando o comprador não encontra o que procura na loja, as vendas não acontecem!

Mas engana-se quem pensa que as perdas se resumem a inibição nas vendas.

A frustração do comprador pode render ainda: avaliações negativas para a marca; a substituição por produtos de menor valor; e a perda desse cliente para a concorrência.

Por isso, é muito importante entender o processo como um todo e saber o que pode ser feito para minimizar estes problemas.

E é justamente isso que falaremos agora! Preparado para começar?

Por quais motivos os produtos não estão nas gôndolas?

A ruptura no varejo pode acontecer por diversos fatores. Por isso, ela se torna um dos principais desafios para o supermercadista, e também para o fabricante.

Ainda assim, é possível apontar algumas das causas mais frequentes. Segundo um estudo realizado pela AC Nielsen, em parceria com a NeoGrid, são três os fatores mais relevantes:

  1. Estoque virtual: em 32,7% dos casos a causa da ruptura no varejo está na existência de um estoque virtual. Ou seja, o sistema mostrava que o produto existia em estoque, quando na verdade não estava disponível
  2. Gôndolas desabastecidas: em 32,8% dos casos, apesar de haverem estoques, as gôndolas estavam vazias por problemas de reposição
  3. Rupturas na loja: em 16,1% o problema era, de fato, o estoque, ocasionado por problemas de suprimento.

Outros fatores também pedem a sua atenção

Além dos pontos destacados anteriormente, outros erros nos processos internos podem favorecer para que as rupturas aconteçam. Entre eles, podemos citar:

  • A falta de informação acerca do tempo médio das entregas por parte dos fornecedores
  • Históricos de venda que não levam em conta a ruptura já enfrentada pelo item
  • Promoções de venda feitas sem planejamento
  • Erros nos processos de compra e abastecimento
  • Negociações longas entre o fornecedor e o varejista
  • Gestão de estoques ineficiente
  • Mudanças dos hábitos dos consumidores.

Por tudo isso, a reflexão acerca das rupturas no varejo é um assunto que não pode encerrar por aqui.

O debate a respeito do tema requer profundidade e, sobretudo, um diagnóstico pontual sobre cada realidade.

É preciso que o supermercadista faça a sua tarefa de casa, procurando identificar as causas e os processos que estão sendo negligenciados e estão puxando os resultados para baixo.

Acima de tudo, é preciso que ele acompanhe as informações que giram em torno do seu desempenho e das decisões de compra do seu cliente.

Recomendações para evitar a ruptura no varejo

Ter o produto disponível quando e onde o comprador quiser traz muitas exigências para o varejo. Em especial, que sejam empregados controles mais efetivos no abastecimento e no estoque das gôndolas para evitar a ruptura aconteça.

No entanto, é importante estarmos cientes de que o caminho é longo e não existe uma receita pronta.

Ainda assim, uma série de iniciativas podem ser tomadas para que o combate a ruptura no varejo seja mais eficiente.

As regras para que isso dê certo são: a informação, a melhora constante da execução no ponto de venda e a maior aproximação entre a indústria e o varejo.

Seguindo essas dicas, buscando entender melhor o consumidor, a movimentação e o percurso do produto até ele chegar no ponto de venda, será possível encontrar soluções para erradicar de fato esse problema.

Agora que você já conhece alguns dos motivos que levam a ruptura no varejo, já pode se preparar para aplicar esse conhecimento na sua loja. Ah, e se você quiser deixar mais dicas sobre este assunto, não deixe de comentar abaixo! Sucesso e até a próxima!