Quem não gosta de inovação, não é mesmo? Pois é, e quando se trata de tecnologia, os países orientais são os que ganham esta disputa. A evolução da tecnologia têm se mostrado uma crescente quase que diariamente.
Quem segura esta evolução tão rápida? Pois bem, e para completar estes níveis de evolução, está se criando um novo modelo de negócios voltados para o varejo: o supermercado virtual está vindo com grande força para alimentar o desejo por consumo de pessoas no mundo todo.
A chegada da internet mudou radicalmente o mundo. Agora estamos sendo alimentados por uma “era virtual” onde tudo começa a ser virtualizado. Os primeiros supermercados virtuais foram vistos na Coréia do Sul, no ano de 2011. De lá pra cá já é comum ver estes modelos implantados em outros países. Os locais mais comuns para instalação destes supermercados virtuais são os com maior concentração de pessoas como estações de metrô, terminais de ônibus, etc. Que tal fazer suas compras enquanto espera pelo trem que vai te levar pra casa?
E como funciona o supermercado virtual?
Basicamente, você acessa um aplicativo em seu smartphone e passa o leitor de QrCode sobre o código do produto. Pronto! Você acabou de colocar o produto em sua cesta de compras.
Estas estações de supermercado virtual são, aparentemente, gôndolas que exibem imagens dos produtos em suas prateleiras. Cada imagem têm um código que pode ser lido através do aplicativo e comprado em alguns segundos. O pagamento é feito como em lojas virtuais via cartão de crédito. Após confirmação do pagamento, o supermercado envia seus produtos até sua casa, no prazo informado.
Os consumidores adeptos à este modelo de supermercado virtual, gastam, em média, US$ 168 em cada compra, e fazem compras a cada duas semanas. Esta informação foi dita pelo co-fundador e diretor de tecnologia da PeaPod (empresa desenvolvedora do projeto), Thomas Parkinson, para a Revista Forbes, em maio de 2012, quando o volume de compras via celular ainda representava 20% das receitas da empresa. Hoje estes números certamente são maiores.
E não para por aí
O supermercado virtual permite que as ofertas e produtos sejam organizados remotamente, ou seja, os produtos campeões de venda podem ser expostos em pontos estratégicos da gôndola, de forma rápida, por um repositor à quilômetros de distância. Ou, se preferir, pode exibir somente produtos que estão em oferta naquele dia.
E não é só isso! Imagine o consumidor podendo interagir com a gôndola e exibir produtos do seu interesse. Ao invés de se dirigir até o corredor desejado, o corredor aparece pra ele com um ou dois cliques na tela.
Como o supermercado virtual fica em pontos fixos, você leva seu “carrinho de compras” pra casa e pode conferir seu pedido quando entregarem suas compras. Além disso, pode ver quais produtos que você mais consome, fazer os cálculos de quando gasta com supermercado todos os meses, fazer comparativos de preço, receber ofertas do dia em sua caixa de entrada, etc.
Até onde vamos chegar?
Poderia dizer que não existem limites quando o assunto é evolução. Além dos supermercados, qualquer tipo de lojas varejistas poderão adotar este modelo facilmente. Imagine comprar livros virtuais, remédios, jornais, revistas, roupas, calçados, etc… Tudo de forma rápida e descomplicada.
Creio que não estamos longe de chegar a ver tudo isso acontecer. O supermercado virtual é apenas uma das coisas diferentes que já vemos hoje em dia. Não falta muito para comprarmos a quantidade desejada de um perfume, por exemplo, onde vamos pagar por duas ou três respingadas do frasco. Ou ainda vamos apontar nossos smartphones para uma loja e ver tudo que ela têm disponível para comprarmos, sem nem termos entrado nela.
É a revolução da evolução dando o ar de sua graça no cotidiano das pessoas. Caberá a nós nos adaptarmos a ela ou penarmos em filas intermináveis de bancos, caixas, trânsito, restaurantes, etc. Se tudo tem limite não sei, mas que o limite vai muito além do que imaginamos que ele vá, isso posso ter certeza.